Escola de Ibirubá leva alunos da cidade para conhecer produção de leite


Estudantes da quinta série da Escola Estadual de Educação Básica General Osório visitaram propriedade rural na quarta-feira (29/8)


O objetivo da visita foi conhecer e mostrar que a propriedade rural é viável economicamente

Uma experiência inédita foi vivenciada pelos alunos da quinta série da Escola Estadual de Educação Básica General Osório, localizada no centro de Ibirubá. Na quarta-feira (29/8), eles puderam ampliar suas percepções a respeito do que acontece em uma propriedade rural. As crianças com idades entre 10 e 13 anos chegaram eufóricas à propriedade do casal Veranice e Gervásio Kummer, no interior do município. “É a primeira de muitas visitas que acontecerão”, disse a vice-diretora da escola, Taís Amaral Corrêa. O objetivo da atividade, segundo as professoras Roseli Gonçalvez e Clari Mezzomo, é conhecer e mostrar que a propriedade rural é viável economicamente.

O técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Lourival Gonçalvez Filho, procurou fazer com que os estudantes refletissem sobre a produção dos alimentos que eles consomem diariamente na cidade, em especial, o leite. O produto é a principal atividade econômica da família Kummer, dona da um plantel leiteiro de 64 vacas jersey e holandesa.   “Quantos litros de leite vocês acham que uma vaca produz num dia?”, perguntou Gonçalvez. “Dois”, respondeu uma das crianças. “Vinte e cinco”, disse outra. “A produtividade média nesta propriedade é 28 litros/vaca/dia”, esclareceu o técnico da Emater/RS-Ascar.

Ao entrarem no estábulo das terneiras, no armazém onde a ração dos animais é misturada e na sala de ordenha, as crianças aguçaram os sentidos. A proximidade física com os animais e o cheiro forte da silagem produziram sensações variadas, esboçadas em riso e cara feia. “Eu adorei a máquina de fazer silagem”, disse a estudante Daiane Schafer, de onze anos. “Eu gostei das ovelhas”, disse a colega Caroline Winck da Silva, de 10 anos. A unanimidade foi o cachorro da raça dobermann alemão, Jack, que posou pacientemente para diversas fotografias.

A amplitude do lugar estimulou o futebol no gramado, o ir e vir no balanço suspenso no galho da árvore, a colheita de laranjas e bergamotas no pomar.  Foi um dia em que as botinhas, sapatilhas e tênis voltaram para casa cheios de barro e as crianças, cheias de impressões sobre um universo que até então elas não conheciam. “Eu gostei”, resumiu a pequena Larissa dos Santos Cavalheiro, de 11 anos.

 

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